terça-feira, 27 de abril de 2010

CALOR DANADO DE QUENTE OU O CÔCO QUE FUMAÇAVA

Visinho ao posto de combustível Shell, de Sebastião Batista, mais conhecido como “Sebastião Gordo”, estava o famoso bar e restaurante “CAFÉ DO POVO”, de propriedade de Júlio Augusto de Oliveira, ou, simplesmente, Seu Júlio que gostava de contar estórias para passar o tempo, ora verdadeiras, ora fantásticas, fantasiosas, fruto de uma imaginação fértil, própria dos nordestinos. Ás vezes, confundindo ou fundindo a realidade com a ficção. E, em uma noite , tendo como clientes assíduos do seu bar Zé Campelo, Lolô, Lula Pintado, Chico Beira Branca, Zuzu Cordeiro, Neném Elefante, Chico Trombone, Bigode, Bode Rouco, Euclides Bigodão, Zé Custódio (pai de Côco Podre) e Zé Ivo, saiu com esta:
- Minha gente, ontem, da varanda da minha casa, deitado na minha rede do Ceará, fiquei impressionado com o que vi. O dia estava quente. Um calor danado! E eu, sentado na minha rede, olhando para a vargem de Seu Moura, que é logo ali de frente, notei que os cocos dos coqueiros fumaçavam com o calor que a natureza dava de presente a nós cristãos!

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