O carnaval sempre foi motivo de muita festa, animação, corso, alegria e descontração em Belo Jardim. Era uma das festas mais esperadas. Grande era a disputa entre os clubes locais na ornamentação e quantidade de frequentadores por noite.
O Santa Cruz, clube tradicional localizado no bairro de São Pedro, resolveu contratar o grande sanfoneiro Luiz Senhorinho e seu regional para animar a festa. Era um exímio sanfoneiro, dedilhava marchas, frevos, sambas e outros rítmos como ninguém.
Após quatro dias de muita animação, salão lotado, chegou a hora de realizar o pagamento à orquestra. Miguel Caroço e ........., diretores do Santa Cruz chamaram Luiz Senhorinho, puxaram do bolso um punhado de dinheiro e disseram:
- Luiz, vou jogar esse dinheiro pra cima. O que ficar lá em cima é seu; o que cair, é do clube !!!
Foi uma confusão tão grande que até as paredes da sede social do clube tremeram.
quinta-feira, 30 de dezembro de 2010
MORTE SÚBITA
Era manhã do dia 23 de dezembro de 2010. Fui comprar detergente artesanal numa fabriqueta localizada na Praça do Tambor.De repente, aparece um senhor, já meio embriagado, dando a notícia a meia dúzia de pessoas que lá estavam, de que cunhada tinha falecido. Dizia, meio tristonho, com a voz embargada, que não sabia se ela seria enterrada em Belo Jardim ou em Serra do Vento onde residia.
Alguém perguntou:
- Ela morreu de que?
- Foi COLAPIS, respondeu.
Para minha surpresa, ele complementou:
-Ela tomou uma cachaça danada ontem de noite, acordou de madrugada, colocou água num copo para beber, quando engoliu, tinha um lápis dentro do copo e ela morreu engasgada com lápis.
Alguém perguntou:
- Ela morreu de que?
- Foi COLAPIS, respondeu.
Para minha surpresa, ele complementou:
-Ela tomou uma cachaça danada ontem de noite, acordou de madrugada, colocou água num copo para beber, quando engoliu, tinha um lápis dentro do copo e ela morreu engasgada com lápis.
quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
NA PONTA DA LÍNGUA ...
Zé ...., lavador de carros na Praça da Conceição, tinha respostas engraçadas na ponta da língua, pra qualquer assunto. Bastava o cidadão acabar de fazer uma pergunta, para imediatamente ouvir a resposta numa sacada inteligente.
- Ô Zé, por que é que você, em vez de tomar cachaça, não toma água?
– Porque não sou camelo.
– Então beba leite.
– Não sou bezerro.
– Coma arroz!
– Não sou japonês.
– Coma açúcar!
– Não sou formiga.
- Ô Zé, por que é que você, em vez de tomar cachaça, não toma água?
– Porque não sou camelo.
– Então beba leite.
– Não sou bezerro.
– Coma arroz!
– Não sou japonês.
– Coma açúcar!
– Não sou formiga.
BRIGA POLÍTICA
Um burro morreu bem em frente a Igreja matriz e, como uma semana depois, o corpo ainda estava lá, o padre resolveu reclamar com o Prefeito.
- Prefeito, tem um burro morto na frente da Igreja há quase uma semana!
E o Prefeito, grande adversário político do padre, alfinetou:
- Mas Padre, não é o senhor que tem a obrigação de cuidar dos mortos?
- Sim, sou eu! - respondeu o padre, com serenidade. - Mas também é minha obrigação avisar aos parentes!
- Prefeito, tem um burro morto na frente da Igreja há quase uma semana!
E o Prefeito, grande adversário político do padre, alfinetou:
- Mas Padre, não é o senhor que tem a obrigação de cuidar dos mortos?
- Sim, sou eu! - respondeu o padre, com serenidade. - Mas também é minha obrigação avisar aos parentes!
CONVITE INUSITADO
Todos os dias era a mesma ladainha: Zé da Burra parava em um bar vizinho ao cemitério São Sebastião, amarrava a burra, pedia uma cachaça, ia até o portão do cemitério e, com o copo na mão gritava:
- E ai defuntada, vamos tomar uma?
O dono do bar, prevendo que aquela brincadeira não daria certo, sempre alertava:
- Zé, acaba com essa história. Deixa os defuntos em paz...
Os conselhos eram inúteis. No outro dia, Zé amarrava a burra no mesmo lugar, pedia uma cachaça, ficava em frete ao portão do cemitério e critava eufórico:
- E ai defuntada, vamos tomar uma ?!
Adolescentes que tinham parentes sepultados no cemitério resolveram acabar com aquela brincadeira de mau gosto. Compraram sacos brancos de farinha de trigo, daqueles usados em padarias, conseguiram cacetes feitos de galhos de árvores, pularam o muro do cemitério e ficaram esperando a chegada de Zé da Burra.
E Zé chegou. Pediu uma cachaça, chegou junto ao portão do cemitério, levantou o copo solenemente e repetiu:
-E ai defuntada, vamos tomar uma ?
Mau pronunciou a última palavra, os adolescentes vestidos com o saco branco, tendo em cada mão um cacete, abriram o portão, puxaram Zé pelo braço e iniciaram uma sessão de pancadaria pensando em dar uma lição inesquecível. Passaram-se mais de 10 minutos de espancamento. Zé caído, hematomas por todo o corpo e os agressores resolveram ir embora, pulando entre os túmulos, rindo e gritanto: - Te lascasse Zé....
Após três dias, Zé da Burra apareceu no bar. Olho inchado, braço na tipoia, hematomas por todo o corpo, lábios inchados... (FALTA CONCLUIR)
- E ai defuntada, vamos tomar uma?
O dono do bar, prevendo que aquela brincadeira não daria certo, sempre alertava:
- Zé, acaba com essa história. Deixa os defuntos em paz...
Os conselhos eram inúteis. No outro dia, Zé amarrava a burra no mesmo lugar, pedia uma cachaça, ficava em frete ao portão do cemitério e critava eufórico:
- E ai defuntada, vamos tomar uma ?!
Adolescentes que tinham parentes sepultados no cemitério resolveram acabar com aquela brincadeira de mau gosto. Compraram sacos brancos de farinha de trigo, daqueles usados em padarias, conseguiram cacetes feitos de galhos de árvores, pularam o muro do cemitério e ficaram esperando a chegada de Zé da Burra.
E Zé chegou. Pediu uma cachaça, chegou junto ao portão do cemitério, levantou o copo solenemente e repetiu:
-E ai defuntada, vamos tomar uma ?
Mau pronunciou a última palavra, os adolescentes vestidos com o saco branco, tendo em cada mão um cacete, abriram o portão, puxaram Zé pelo braço e iniciaram uma sessão de pancadaria pensando em dar uma lição inesquecível. Passaram-se mais de 10 minutos de espancamento. Zé caído, hematomas por todo o corpo e os agressores resolveram ir embora, pulando entre os túmulos, rindo e gritanto: - Te lascasse Zé....
Após três dias, Zé da Burra apareceu no bar. Olho inchado, braço na tipoia, hematomas por todo o corpo, lábios inchados... (FALTA CONCLUIR)
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